quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Anfitrião






A casa de palha, um lobo soprou.
Ruiu e eu fiquei sem rumos.
Um anjo me disse, vem comigo, e eu fui.
Cuidou dos machucados,
As fraturas expostas foram cicatrizando.
Demorou o tempo da cura.
A casa foi reconstruída.
Não há mais murros na porta.
Protejo-me com verdades.
A porta estará sempre aberta.
O amor é anfitrião.
Aqui acolho com carinho.
Um ninho universal. 


Fernanda (Aleatoriamente)

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